terça-feira, 31 de março de 2009

Homossexualidade - Espécie em Vias de Propagação

Inspirado num post de um blog que recomendo a todos aqueles que queiram mandar umas boas gargalhadas, ou mesmo àqueles que são bem educados e não as atiram, mas as dão, o conhecido vaipaselva, quis aproveitar um comment que um heterónimo meu lá fez - malandreco, passa o dia na concorrência! - para falar num tema já demasiado desgastado na nossa sociedade, a homossexualidade. Como já está muito gasto, pensei eu, não deve haver grande problema em desgastá-lo mais um pouco.
Assumo-me desde já como heterossexual, por enquanto.
Tenho uma grande aversão à enorme tendência demonstrada por esse grupo, infelizmente minoritário, para demonstrar o seu amor em público. Não digam que é perseguição que também pensam o mesmo quando vêem um casal heterossexual a fazer actos explícitos e não são vocês os protagonistas da situação, ahahah.
Por isso, expressões corporais cheias de estrógenio acompanhadas por frases como "Então queridos, tudo bem?" são mais que escusadas. É como digo, deixem-se de tretas. Eu acho muito bem que existam homossexuais, não tenho nada contra eles, aliás, eles que se juntem todos e apareçam muitos mais, mas só homens. Só homens no aspecto em que tendo em conta que dois machos se unem entre si, desde que não seja à frente dos meus olhos, pois ainda fico com uma conjuntivite, deixam disponíveis 2 mulheres, que passam a ser mais duas marés para nós, marinheiros. Em relação às mulheres, não apoio a homossexualidade, apoio antes a bigamia, mas só ocasional, ou seja, quando houver um homem presente para se certificar que elas recebem, de facto, todo o amor e carinho que elas certamente merecem.
Sou mesmo da convicção de que o género masculino das palavras escandalizada, indignada e susceptibilizada, não aparecem de certeza em qualquer dicionário Português-Português, no máximo aparecem no dicionário Português-Anormal.
Não acredito, como muitos dizem para aí, que a homossexualidade é uma doença. Não, é é uma escolha muito bem feita (mantendo-se as condições acima referidas). No entanto, se houvesse outro homem no mundo tão perfeito como eu, eu seria, como induzi no início desta intervenção, gay, ou melhor, bissexual. Porém, como não há duas pessoas iguais e não há ninguém tão bom como eu, mantenho-me, obviamente, com a minha tão bela heterossexualidade.
Agradeço os hilariantes momentos que o vaipaselva me proporciona e, por isso, repito: os cumprimentos de um apreciador, não só do vosso blog, mas também de um bom par de seios e de um belo rabo,
O Magnífico.
ridendo castigat mores

domingo, 29 de março de 2009

Mutatis Mutandis

Não se habituem mal, eu não pretendo fazer uma média de 3 posts por dia, nem perto, quer dizer, não tenho objectivos traçados. Hoje, apenas não tenho nada para fazer, ou melhor, tenho, mas não quero. Aproveito, assim, a expressão mais usada pelo grande, mas temido docente de Calculo I e II, da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, que é mutatis mutandis, que em português e sem qualquer conotação matemática significa, mude-se o que deve ser mudado.

Cada vez vivo mais desagradado com o país em que vivemos. Não me interpretem mal, mas com uma generalização, errada, obviamente, da população deste nosso País, nada mais posso fazer para além de concordar com o grande Eça de Queirós, "Portugal não é um país: é um local mal frequentado". Mas isto podemos facilmente verificar em qualquer lado.
Os funcionários da maior parte das lojas são rudes e desinteressados e mais uma qualidade de adjectivos depreciativos que, infelizmente, nao me recordo agora, na generalidade do atendimento aos clientes. Digo generalidade, porque quando se avista alguém de um estrato sócio-económico bem mais elevado ou turista rasga-se logo um sorriso nos lábios, na vista da possibilidade de uma gorgeta bem larga. Soubessem eles os clientes e gorgetas que às vezes perdem quando tratam os outros 95% mal. Uma pessoa gosta sempre de ser bem servida e bem tratada e quando é e quando pode, recompensa por o ser. Assim, parece que a expressão "A hospitalidade portuguesa é só para inglês ver" ganha uma natureza bem mais sólida do que seria suposto.
Cada vez que nos questionam acerca de qualquer coisa, a resposta é fácil: "Somos os maiores", quase que apostaria que "Eu sou o máior da minha aldeia!" só existe na nossa língua, a língua portuguesa. Aliás, ainda na semana passada ouvi na televisão um dirigente de nível médio do nosso país, cuja organização não vou indicar disse: "O SLB é mais que um clube, é um país, uma pátria, uma nação!". Convenhamos que não é bem assim, quem é que no seu próprio juízo compara, em termos de igualdade ou mesmo superioridade, a importância de um clube com a do nosso grande País? Importância que, mesmo essa, é bastante reduzida, porque todas as pessoas dizem que somos grandes porque fomos os grandes impulsionadores dos Descobrimentos. Meus amigos, têm razão, fomos grandes, já não somos. Aliás, mesmo quando fomos grandes, podíamos ter sido maiores, mas não fomos. Vivemos sempre com a mente no passado, presa ao passado, quase que enjaulada, o Benfica com os títulos de há décadas atrás, Portugal com os Descobrimentos.
Há muitos especialistas em Portugal, de tudo. Pode não saber nada sobre o assunto, mas fala sobre ele, critica. Quando sabe alguma coisa, é um especialista. O mais engraçado é até, a multidisciplinariedade da especialização que existe. Profissionais de futebol ou até mesmo de jet7 (ou, digamos, pseudo-jet7) ou outra actividade de renome, em Portugal, criticam sem, certamente, qualquer problema de consciência, qualquer medida de cariz económico, social ou outro. Qualquer pessoa conhecida em Portugal é convidada para escrever uma coluna num qualquer jornal, acerca de um qualquer assunto. E o mais incrível é que não são poucas as vezes em que são apoiadas, mesmo quando dizem as maiores barbaridades.
Entretanto vão-se verificando, desde sempre, algumas actividades que, vergonhosamente, vão dando os seus frutos no nosso País, o chamado como diria o grande fundador Batinas, “culambismo”. Exactamente, culambismo. Os culambistas são aqueles que, metaforicamente, lambem o cú aos seus superiores, ou seja, usam e abusam da graxa, para conseguir aquilo que ambicionam, seja notas ou progressão hierárquica.
Mas, enfim, deixemo-nos de criticar pessoas, critiquemos antes ideias, porque é muito disso que falta no nosso País. Reduzamo-nos à nossa insinificância, sim, somos pequenos, muito pequenos, por isso, em vez de olharmos para o passado, temos de ir em busca de um futuro melhor, no qual nos imaginemos; em vez de vermos em cada um as suas características superficiais, prestemos antes atenção aos seus ideais, convicções e competência, isto em termos profissionais, claro está. Nunca misturemos as coisas.
Mas, sim, são os ideais que faltam em demasia no nosso País, pelo menos os certos.

Luz Branca

Diálogos de Loucura?

Nem sei porquê. Eu não estou em Coimbra. Estou, passado um ano, a rever as fantásticas montanhas de Andorra, finalmente. Sim, aquelas brancas. Sim, aquelas tão altas que atravessam as nuvens.
Vou voltar a fazer snowboard, matar saudades, quiçá matar-me a mim, mas sim, ao menos fico feliz, quiçá morro feliz. Sentir a adrenalina enquanto desço aquelas encostas dignas de um sonho.
Fazer uma coisa qualquer com arroz ao jantar, ouvir todos a dizerem que está muito bom e o Guilherme a dizer que está uma merda. Ouvir o Guilherme a marar e dizer que ninguém o respeita e o deixa dormir. Ouvir a puta do argentino que não nos deixa fazer barulho e ir fazê-lo calar-se. Ir voltar a curtir um som com o pessoal. Ver como anda o Secundário, estar com o uns putos fixes que sempre conheci, ir conhecer mais um ou outro, aturar outros que pensam que são e gozar com a maioria.
E vou passar 6/7 dias a curtir bué na mesma rotina que só segui durante os últimos dois anos, mas parece que é desde sempre. Não, ir curtir ainda mais do que nos últimos dois anos: conhecer mais pessoas, beber mais, sair mais, fazer mais snowboard. Ahahah, ir fazer ainda mais snowboard. Desculpem a demora, mas estou a vestir-me, as calças de neve, uma t-shirt, um kispo, um cachecol e um gorro. Não me posso esquecer do protector solar ou apanho outra vez uma quase-insolação como no ano passado eu e o Diogo apanhámos. Calçar as botas, ir buscar os óculos. Pegar na prancha, meter uma barra de cereais, para comer durante o dia, quando tiver fome. Siga, já está tudo, esperar pela porcaria do elevador que está sempre a ser usado. Não vou nada esperar, vou pelas escadas. Chego à garagem, já começo a ficar ansioso, um ano que esperei por me poder voltar a atirar à neve e descer para o outro lado da encosta de Pas de la Casa, como se ontem tivesse sido o meu último dia de neve. Já estamos todos, Bam'bora Home! Começamos a sair da garagem, a luz ofusca-me a vista toda, baixo o candeeiro, já vejo melhor, já estou a acabar de escrever o meu segundo post no blog que criei com a pata. Olho pela janela, a mesma paragem de comboio de todos os dias. Que título vou pôr? Diálogos de Loucura? Não, este foi, certamente, um monólogo, mas sim, louco devo estar eu. Não, "Luz Branca" está bom, foi essa vil luz que me fez sonhar que não estava sozinho e que não estava aqui. Publicar Mensagem.

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Mais uma vez, ganhei.
Fui o primeiro a fazer um post neste blog, no meio de uma corrida tão desenfreada para criar este espaço. Criação que, digamos, deu muito mais trabalho do que era suposto; títulos que já estão usados, links na mesma situação, por blogues que, ou estão, agora, completamente abandonados ou, então, sempre o estiveram. Porém não me dou por vencido, vou usar esses mesmos títulos na criação de posts que servirão para colmatar a minha vitória quer sobre esses insanos ignorantes quer sobre uma pata qualquer que apareça por aí a grasnar e, aí sim, continuarei a propagar a minha gargalhada triunfal.

Porquê?

Porque, mais uma vez, ganhei, e também porque, sem dúvida, vou continuar a ganhar.