segunda-feira, 18 de maio de 2009
Balões no ar
Essa cabeça, que era um verdadeiro balão, era do Ricardo Pereira, que andava sempre com o balão, com forma de cabeça, NO AR.
Já tão farto do balão, eu só não o pico para rebentar, porque É A MINHA CABEÇA!
Juro, que não sei quem é que me fez assim, nunca fiz os testes de ADN para confirmar, mas juro também que me passo comigo próprio. Como é possível eu esquecer-me de tudo?
Enfim, para quem não está a par, esqueci-me de me inscrever para o segundo teste de Cálculo II, algo fundamental para quem quisesse ficar em avaliação contínua, como é o meu caso. Mas não, SUA EXCELÊNCIA RICARDO PEREIRA ESQUECEU-SE DE ENTREGAR A MINHA INSCRIÇÃO NO SEGUNDO TESTE! Juro, ele é vergonhoso e merece todo o meu desprezo. Duvido muito que agora haja alguma coisa a fazer, vou amanhã tentar falar com a regente da cadeira.
JÁ SEI! Vou organizar uma manif para o Estado me disponibilizar uma pessoa para me servir de agenda!
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Quero mais manifs!
Os Comunas continuam a fazer manifs por dá cá aquela palha. A DG continua a fazer com que elas sejam rejeitadas por terem apenas uma semana e meia, duas de preparação.
Por outro lado, a mesma DG, para não deixar os Comunas tristes, propõem uma manif com umas largas 5/6 horas de preparação, que os Comunas, por seu lado, rejeitam.
Ou seja, como já não é novidade, e seria de esperar, isto aqui é um Portugal dos Pequenitos da Assembleia da República. Isto assim é uma palhaçada. Ao menos que reivindicassem coisas de jeito, como uma semana de férias entre o fim das aulas e os exames. Ou então umas poltronas com massagens pagas pelo Estado para melhorar o rendimento escolar.
Mas, hoje, eu, que estava à espera de ir a assistir a um mau jogo de futebol, acabei por só assistir a meio. Estava para sair aos 55 minutos do Académica-Naval que estava 0-1, é verdade, mas não. Entretanto, do nada surge o 1-1. E mais espectacular, do nada surge o 2-1. Depois não foi do nada, foi da moral, que faz muito bem às pessoas, em especial aos jogadores de futebol, surgiu o fantástico 3-1 e esta vantagem só não foi ampliada porque os jogadores da nossa Briosa lá têm os seus limites de qualidade. No entanto, admito que me surpreenderam profundamente. Habituado a ter uma equipa de futebol que representava, ideologicamente, a terceira maior cidade do país, equipa essa que ou se encontrava a lutar pela manutenção, ou na segunda liga, este ano está, a um jogo do fim da época, num magnífico 7º lugar. E se a DG fosse hoje às 6h da manha reivindicar estádio cheio em Coimbra? Ou mesmo um orçamento só para a nossa grande Briosa? (Pobre esquecida secção de Futebol da AAC, o verdadeiro clube dos estudantes).
Mas, perfeita, perfeita, não, não era a Superbock. Prefiro a Sagres. E se conseguissem com que a ministra da Educação me pagasse uma por dia, votava neles para a DG da próxima vez que se candidatassem, juro. Mas só se o conseguissem através de uma manif às 6h da manhã.
Praxe Académica da Universidade de Coimbra
Como devem ter reparado, sou absolutamente a favor da praxe, desde que seja bem feita, dentro dos seus limites de bom senso. A praxe académica da Universidade de Coimbra está definida como "conjunto de usos e costumes tradicionalmente existentes entre os estudantes da Universidade de Coimbra e os que forem decretados pelo Conselho de Veteranos da Universidade de Coimbra."
É, principalmente, uma forma de integrar pessoas num novo grupo e espaço social. No entanto, muitos pensam que este é o seu único propósito; essas pessoas caem num grande erro. Costumo eu dizer que a Universidade de Coimbra nao forma estudantes, forma Homens; e, sim, é bastante importante na formação pessoal de uma pessoa.
A tradição, infelizmente, já não é o que era, as pessoas já não usam regularmente a capa e batina e, quando usam, dizem que usam o traje; as que não usam olham de lado para as que usam e perguntam se não têm roupa lavada em casa. Na minha opinião, há que reviver estas tradições, reviver o amor pela capa e batina, quem sabe esteja a faltar o amor por esta cidade.
Para que não haja dúvidas, sou completamente contra certas praxes, mais agressivas, mais abusicas, que se verificam na Escola Agrária e noutras instituições de ensino superior em Portugal. Não me digam que a posição natural dos caloiros, as bestas, que é a de estarem de quatro, é uma forma de humilhação, porque, apenas o é, devido a perversidades que vos ocorrem nas vossas mentes pecaminosas. Não vou estar para aqui a relatar todas as praxes que existem, porque ou as sabem, ou, se não as viveram, não sabem o que perderam.
Assim, revejam todos os bons (ou maus, se for o caso) momentos que viveram no vosso primeiro ano de Universidade e pensem quantas vezes na vossa actual ou futura vida profissional terão vocês de trabalhar em equipa ou demonstrar que o vosso grupo é unido? Quantas vezes estarão em posições físicas ou psicológicas desconfortáveis e terão de lidar com a pressão ou vergonha(atenção, vergonha não é, necessariamente, humilhação)? Quantas vezes terão vocês superiores hierárquicos que não o merecem ser, mas devem ser respeitados, não vão vocês ser despedidos?
Não viveram essas mesmas situações análogas na vossa vida universitária?
Por isso, sim, sou a favor da praxe.
Outros posts virão sobre a praxe, um dia, quando a inspiração me vier bater à porta
Saudações,
Bzatanight Night Bitraizen com Bzatapan um bocadinho de Bziriri e uma beca de Bzararan, mais conhecido por Bziriguito.