Não sou médico nenhum, muito menos especialista nesta área, mas, até eu, consigo diagnosticar esta doença na maior parte das pessoas com a minha idade: chama-se Poliexamiotite Regional.
Esta poliexamiotite regional é como um cancro, em que existe cerca de 33% de probabilidade de ele ser maligno, que é quando ocorre nas zonas balneares.
Convenhamos que, qualquer exame em finais de Junho, inícios de Julho, nos faz passar da cabeça. Quem é que quer andar a estudar numa altura em que estão mais de 30º e a começar a aparecer os turistas pela cidade? Ou andar a frequentar as cantinas, quando a quantidade de mosquitos e outros insectos mais faz lembrar um jardim zoológico, ao mesmo tempo que os jardins da associação estão à pinha? Ou mesmo não sair das mesas das bibliotecas, enquanto os nossos amigos não saem é das mesas das esplanadas?
Digo-vos: É de uma pessoa ficar doente.
Devia haver um procedimento que fizesse com que as cadeiras do segundo semestre fossem avaliadas todas por frequência para não termos de estar em exames nesta altura, porque, acreditem, encontrarmo-nos com poliexamiotite regional na zona balnear, ou do Verão, não é fácil, nem saudável dado o carácter maligno do cancro.
As enchaquecas, a falta de sono, as falhas de memória, a prisão de ventre ou mesmo a dor de cotovelo, são sintomas comuns desta doença, por isso, tenham cuidado e, se por acaso os tiverem, vão imediatamente ao centro de saúde ou hospital mais próximo e procurem aconselhamento do médico. Diagnóstico tardio pode traduzir-se em grande diminuição da esperança média de vida.
Por norma, a cura para esta doença é desistir da época de exames e atirarem-se de seguida a uma boa água do mar, que, com as suas propriedades reestruturativas e de absorção de toxinas, restaurar-vos-á o corpo e espírito. Palavra de economista!
quarta-feira, 8 de julho de 2009
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