segunda-feira, 6 de julho de 2009

Coral do Cifrão

Era uma vez o Coral Quecofónico do Cifrão, a tuna da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. Perdão, a melhor tuna da Universidade de Coimbra. Pode não ser a melhor em termos musicais, nos quais somos relativamente cilindrados pela TMUC (por enquanto), mas em espírito, somos, sem dúvida a melhor que há. A receita, essa, não é difícil: primeiro, mais que tudo não pensem que fazem parte de uma tuna, pensem que fazem parte de uma família; segundo, sejam parte dessa família; depois, para dar um ar de tuna à coisa, bebam que nem uns animais e aprendam a tocar qualquer coisa. Sigam os tópicos descritos e terão alguns dos melhores momentos da vossa vida.

Como disse faço parte do Coral do Cifrão. Não é um grupo melhor de amigos do que os outros que eu tenha. É diferente, e isso torna-o assustadoramente atraente. Comecei a percorrer um percurso que só há pouco tempo tinha sonhado, quando fui no terceiro dia das matrículas, uma quarta à noite, a um ensaio na magnífica sede/sala de ensaios/sala de bubadeira mais conhecida por garagens da FEUC. Comecei mal, pessimamente diria eu, não acertava com o passo, mais tarde não acertava com a pandeireta; comecei aí a ser bem praxado. Depois do ensaio fomos ao Madeira e ouvi aí o assustador discurso, do, não menos assustador e não menos cigano, Góis II. Conheci mais personagens, sem dúvida também marcantes, como o Tiago Louro, o Macho, o Siopa e, principalmente, o Ricardo. ahahah, nao era eu, era o outro, o Valentim. Nessa noite fiquei com o nome de Bzatanight Night Bitraizen com Bzatapan um bocadinho de Bziriri e uma beca de Bzararan. Fiz a minha primeira pega de touros com o Macho. Foram entrando pessoas, o Carocha, o Figueiredo, o Careca e o Vieira e o Mike. O resto continua numa bola feita de encruzilhada de memórias e situações que ainda não consegui desentranhar continuando numa amálgama. Talvez um dia, se separe e me permita aqui relembrar tudo.

Fui aprendendo que existem personagens fantásticas e hilariantes (parte da tal parte da diferença que atrai) e que ninguém se importa com as diferenças entre cada um - não Mike, ainda assim, não nos podes matar a todos, nem fazer crescer castanheiros no cú (ai de ti).
A história devia ter seguimento, para poder chegar ao fim, mas não lhe posso dar esse seguimento, dado que, como disse, não tenho palavras para ele, e não posso chegar ao fim, porque, espero eu, esse só chegue quando eu próprio chegar ao fim.


Assim, continuo cada vez mais a gostar das músicas, a amar cada vez mais o espírito, das pessoas que o constituem e, por isso, digo: não, o Coral não há-de morrer, pelo menos tão cedo.

2 comentários:

  1. Coral Quecofónico do Cifrão!
    nunca irá morrer! ainda agora começou à uns poucos anos!...
    A melhor tuna de sempre! mas disso não há duvidas!

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