terça-feira, 17 de novembro de 2009

Tenho Barcos, Tenho Remos

"Tenho barcos, tenho remos
Tenho navios no mar
Tenho amor ali defronte
E não lhe posso chegar.

Tenho navios no mar
Tenho navios no mar
Tenho amor ali defronte
Não o posso consolar.

Já fui mar, já fui navio
Já fui chalupa, escaler
Já fui moço, já sou homem
Só me falta ser mulher.

Só me falta ser mulher
Só me falta ser mulher
Já fui moço, já sou homem
Já fui chalupa, escaler."
José Afonso

sábado, 10 de outubro de 2009

mundo que perdes
Porque desesperas com a minha existência?

Bestas da água, emerjam,
Revoltem o mar,
Afogando-me na vossa ânsia;
Destruam-me os navios,
E eu morrerei, naufragado.

Bestas da Terra, insurjam-se,
Galopem no vosso ódio,
E tentem escorraçar-me;
Rasguem e desfiem a minha carne,
Para ao menos os vossos filhos alimentar.

Bestas do Ar, voem,
Algemem-me nas amarras do Destino,
Na tentativa de me sacrificar ao Sol
E servir de testemunha
Do vosso idílico feito.

Mas... Eu sou eu,
E nada mais do que eu...
Sou assim, simplesmente eu.

Sim, sou a vossa infame
Caixa de Pandora.
Sim, sou a vossa tão desejada
Pedra Filosofal.
Eu sou tudo!
E nada...

E tu, Mundo, mostra a tua outra Natureza,
Aquela, destruidora, ávida de sangue,
Para me exterminar,
Para extinguir a minha
Já breve chama.

Sim, vou desaparecendo,
Deste Mundo que já não me quer,
Tal como as bestas dos três elementos,
Enquanto o verdadeiro quarto vai escasseando.

Mas, mundo que fedes,
Porque desesperas com a minha existência,
Se choras ainda mais sem ela?

O quê? Choram agora,
Golfinhos e tubarões?
As vossas lágrimas não se
Descobrem no mar.

O quê? Choram agora,
Cães e tigres?
As vossas lágrimas
Perdem-se nas vossas plantas.

O quê? Choram agora,
Gaivotas e abutres?
As vossas lágrimas
Secam com o Sol.

Agora é que se importam?
Nem tudo o que luz é ouro,
Mas nem tudo o que fede é obsceno.
Ó Mundo, onde vais tu parar?


Ricardo Pereira

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Nobel Investments

Em tempos de crise, o mais fundamental é o investimento.
Desta vez, a Fundação Nobel é mais uma investidora neste novo Mundo, surpreendendo quase todos. Barack Obama é o nomeado para o Nobel da Paz. Ainda não fez muito é certo. Mas o apelo pela mudança, a espontaneidade e honestidade das suas acções foram certamente decisivas para este facto. É muito cedo, claro, mas, especulando, terá provavelmente sido para elogiar o seu esforço inicial e para o incentivar a fazer mais pela paz e cooperação internacional.

O que verdadeiramente me fascinou foi outro investimento do dia. Foi o Prémio Sveriges Riksbank de Ciências Económicas em Memória de Alfred Nobel, mais conhecido, erradamente, por Nobel da Economia, que este ano foi atribuido, pelo que é dito no blog de Greg Mankiw, a Quintus Pfuffnick. É de imaginar que seja uma personalidade tão importante, quanto o seu nome parece complicado, mas a verdade é muito simples. Quintus Pfuffnick. Estudante do primeiro ano de doutoramento, bastante jovem, sem quase experiência nem grande trabalho científico publicado. Espanto geral. Paul Krugman imagina que o esforço do jovem economista em harmonizar a eficiência com a igualdade seja das principais razões para tamanha distinção, suportada ainda pelo facto de grandes coisas se virem a esperar do rapaz.
Só há uma pergunta a fazer: Terá sido isto para Quintus um turbo ou uma cruz?

Great things are expected .

domingo, 4 de outubro de 2009

Consequências: Aceites

O meu joelho dói, mas não dói. Era uma vez uma feliz e turva Noite dos Horários quando, devido a uma possível tábua mal alinhada e a uns quantos buracos recém-criados no chão visando aposentar-me, no meio de um salto, literalmente lixo o joelho. Ninguém reparou no momento em que eu me lesionei, exceptuando, penso eu, a Paulita do Bar da FEUC e o Góis Fixe, mas aguentei-me. Quiçá o maior estrago tenha sido feito depois. Não quis ir para casa; não ia perder uma Noite dos Horários por causa de um joelho e, por causa disso, passei o resto da noite toda a massacrá-lo. Ainda assim, não me arrependo. O joelho doeu-me nos primeiros dias, e hoje passado quase duas semanas ainda me dói num ou outro movimento, mas dói-me a cada momento do meu dia. Não pretendo ser melodramático ou trágico, mas sinto-me frustrado de não poder andar à vontade pela cidade, como normalmente o faço. Sinto-me frustrado de não poder sair decentemente à noite, por medo de me descuidar no joelho e provocar mais um retrocesso na recuperação. Dói-me a minha actual fraqueza física, mesmo que temporária.

Isto tudo porquê? Porque, no fundo, apesar de me doer, eu não choro por estar aleijado, não estou chateado com o mundo por não poder fazer aquilo que quero, quando quero. Porque aceito. Normalmente é algo que falta às pessoas, a aceitação.

A aceitação das consequências é das coisas mais importantes que deve estar interiorizada no carácter de uma pessoa, medir o custo-benefício do que estamos a fazer. Não é conversa de aspirante a economista, é apenas uma palavra bonita, mas objectiva, do que normalmente faço quando me meto nalguma coisa.

Vamos a exemplos:
Quando uma pessoa está a copiar e é apanhada pelo professor, qual é o motivo para ficar chateada? Não estava a fazer algo lícito e foi apanhada, por isso o que é justo é arcar com as consequências. E, na minha sincera opinião, nem envergonhada deve ficar, afinal de contas, estava a fazer pela vida, e se existe mesmo a vontade de ficar envergonhado, então essa mesma pessoa deve-se envergonhar de não ter conseguido copiar mais discretamente, afinal a verdadeira regra não é "Não se pode copiar", mas "Não se pode ser apanhado a copiar."
Mutatis Mutandis para o excesso de velocidade na estrada.
Nota: Não estou a incentivar o excesso de velocidade, nem algo de semelhante. Neste caso temos de ter em atenção ainda mais a análise, porque para além do nosso futuro podemos estar a implicar o dos outros e isso é bem mais difícil de aceitar.
Passando ao meu caso, porque sim, queridos paizinhos e professores, eu não ando na estrada com excesso de velocidade (excepto quando ando a pé) nem copio, eu aleijei-me no joelho, sabiam?
Mas não culpo ninguém e aceito. Eu sabia que tinha uns joelhos de um velho - o da direita acabou de envelhecer cerca de 10 anos, passando oficialmente para a terceira idade (o da esquerda ainda está em fase de pré-reforma - mas, ainda assim quis ser pandeireta. E quero continuar a sê-lo. Peço desculpa aos restantes, mas não há nada como estar à frente de um palco a sentir os fanáticos a cantarem as nossas músicas, a sentir a vibração deles e, mais que isso, vibrar com eles. Puxar por eles, gritar com eles, cantar com eles. Penso que isto ultrapassa claramente a barreira do custo.
Aliás, mesmo com o joelho assim, a ter de andar por Coimbra com uma muleta, e a não poder voltar a estar como estava durante mais umas, espero que poucas, semanas, mesmo assim, continuo milionário.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

"Era um pobre cavaleiro,
taciturno e modesto,
o ar pálido e sombrio,
espírito bravo e directo.
Na alma só uma imagem,
única e estranha à razão,
e uma marca profunda
cravada no coração.
Desde então, de alma queimada,
até à hora da morte
com as mulheres não tratava
trato de nenhuma sorte.
Em vez de fota, um rosário
trazia sempre ao pescoço,
perante ninguém erguia
a viseira de aço do rosto.
Fiel ao seu doce sonho,
impregnado de amor puro,
escreveu com o próprio sangue
A.M.D. sobre o escudo.
E, voando por sobre as rochas
nos desertos palestinos,
se gritavam por suas damas
na batalha os paladinos,
ele, selvagem e bravo,
sobre os mouros, poderosa,
lançava como um raio:
Lumen coeli, sancta Rosa!
De volta ao castelo ermo,
em reclusão viveu,
sempre calado e triste,
e como um louco morreu"
Púchkin

domingo, 26 de julho de 2009

Variados Gloriosos

Caros Portugueses,
venho-vos apresentar os três Gloriosos. O primeiro é a minha pessoa. Vim para cá escrever, por causa de um convite do Magnifique há muito tempo e como esse parvalhón está de férias e a stupida da Pata não escreve, claro está que vim animar o blog com a minha fantástica presença.
Estou agora com a minha mulher e os meus filhos e claro está com o meu chien, Eric Cantona (cuidado que ele morde). Eu tenho 43 anos e vivo no Luxembourg há uns anitos por isso viemos na air france até Lisboa e alugámos um mercedes para vir cá para baixo, c'est bien.

Mas já chega de falar das minhas férias, fica para depois. Eu vim escrever por causa do glorioso Cristiano Rónaldo que foi para o Real e falar daquela apresentação digna dele. Foi soberba! 85 mille pessoas, mon Dieu! e quando estavam a tocar os Xutos, eu pensei, 'ah non, ça n'est pas possible', mas eram eles! estava era à espera que a SIC os mostrasse mas não os mostrou. Quando voltar ao Luxembourg vou ver se alguém lá do club gravou, porque aposto que a TV5 os mostrou.

Melhor, melhor, só se ele fosse pó Glorioso! Aí sim! De águia ao peito é que ele ia mostrar o verdadeiro valor dele e do Benfica àqueles galegos que andam aí nas corrupções do futebol português!

Enfin, agora vou a Vilamoura, mas antes vou levar os meus filhos a tomar banho, que vamos jantar lá àqueles restaurantes geniais e depois devemos dar uma passeio a ver os iates.

xau,
Tó-Zé Oliveira

terça-feira, 14 de julho de 2009

I am not here, well, probably.

I'm here, but I'm not here. I'm not here just because there is a probability of me not being here. If there is a chance then I'm probably not here.

Yet, the probability of my presence here will reduce even more, because I'm probably going to somewhere, probably Algarve, probably somewhere. Yes, definitely maybe somewhere. I can't say for sure, there are odds against me. But I'll surely come back probably by the end of the summer to probably post something in here. Maybe something in the middle of holidays, who knows. Well, I can't be sure, there is probability in everything.

It's just Physics, you know?

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Pressão

Pressão. É o que existem mais hoje em dia, mas não existe uma cadeira para ela. Devia. A única coisa que vi parecida com isso foi um exame de uma espécie qualquer de emergência em que os supostos futuros médicos teriam de lidar com a urgência. Será óbvio dizer que chumbariam se o doente morresse.

Cada vez mais temos de lidar com ela, a pressão.
Não aguentam a pressão dos exames? É muito pesada?
Não aguentam a quantidade de matéria? Ou terem de estudar com uma ressaca impossível?
Então como vai ser o vosso futuro?

Se agora é muito pesado e não aguentam, como é que vão aguentar quando, vocês, futuros advogados, tiverem nas mãos um caso que é mais provável que percam do que ganhem?
Como vai ser quando, vocês, futuros informáticos tiverem de criar um programa em menos tempo do que o que realmente têm?
Como vai ser quando, vocês, fututos economistas e gestores, estiverem na gestão de uma empresa que tem os trabalhadores prestes a entrarem em greve, ou que tem momentaneamente falta de stocks, ou mesmo, como não são raros os casos, em que a vossa empresa esteja prestes a entrar falência?
Como vai ser quando, vocês, futuros médicos, tiverem nas vossas mãos um doente prestes a morrer?

Acham que aí a pressão vai ser menor? Acham que aí vão conseguir aguentar com ela?
Não se iludam, aprendam a lidar com ela.

Manuel Pinho

Já há muito que andava a tentar escrever alguma coisa sobre Manuel Pinho, mas nunca saia, o que eu queria falar. Primeiro, porque, apesar do acto reprovável, só é chocante para quem não observa, assiduamente, a Assembleia da República. Segundo, porque, um bom ministro foi expulso por não ter estaleca política. Ontem estava a ler o jornal e li muito do que pensava, por isso, peço desculpa por não ser meu, mas aqui vai:
"O gesto foi reprovável e a sequência inevitável. Haverá como atenuantes, o cansaço acumulado e sobretudo a falta de anos de treino parlamentar, onde se aprende a provocar, insinuar e insultar na fronteira do inaceitável, mas sem nunca a ultrapassar.
Dito isto, o que fica? Um ministro que, para o bem ou para o mal, não foi igual a muitos outros e em várias dimensões.
Antes de mais, foi um 'trouble-shooter', alguém que se empenhava, muitas vezes para além do razoável e sempre até ao limite das suas forças, na resolução de um 'dossier' complicado, mas que à custa de muita preserverança, conseguiu por vezes inverter o final infeliz previsível, o que lhe dava o necessário ânimo para o 'dossier' seguinte. Na sua última intervenção à saída do parlamento, afirmou que "tinha safo mais uns postos de trabalho". Ficará como sua imagem de marca.(...)"
by António Gomes Mota, professor na ISCTE Business School, in Diário Económico.
Um ministro que ultrapassou os limites em tudo, mas, quando é para ser lembrado, ninguém se lembra daqueles que ele ajudou.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Poliexamiotite Regional

Não sou médico nenhum, muito menos especialista nesta área, mas, até eu, consigo diagnosticar esta doença na maior parte das pessoas com a minha idade: chama-se Poliexamiotite Regional.
Esta poliexamiotite regional é como um cancro, em que existe cerca de 33% de probabilidade de ele ser maligno, que é quando ocorre nas zonas balneares.
Convenhamos que, qualquer exame em finais de Junho, inícios de Julho, nos faz passar da cabeça. Quem é que quer andar a estudar numa altura em que estão mais de 30º e a começar a aparecer os turistas pela cidade? Ou andar a frequentar as cantinas, quando a quantidade de mosquitos e outros insectos mais faz lembrar um jardim zoológico, ao mesmo tempo que os jardins da associação estão à pinha? Ou mesmo não sair das mesas das bibliotecas, enquanto os nossos amigos não saem é das mesas das esplanadas?
Digo-vos: É de uma pessoa ficar doente.
Devia haver um procedimento que fizesse com que as cadeiras do segundo semestre fossem avaliadas todas por frequência para não termos de estar em exames nesta altura, porque, acreditem, encontrarmo-nos com poliexamiotite regional na zona balnear, ou do Verão, não é fácil, nem saudável dado o carácter maligno do cancro.
As enchaquecas, a falta de sono, as falhas de memória, a prisão de ventre ou mesmo a dor de cotovelo, são sintomas comuns desta doença, por isso, tenham cuidado e, se por acaso os tiverem, vão imediatamente ao centro de saúde ou hospital mais próximo e procurem aconselhamento do médico. Diagnóstico tardio pode traduzir-se em grande diminuição da esperança média de vida.
Por norma, a cura para esta doença é desistir da época de exames e atirarem-se de seguida a uma boa água do mar, que, com as suas propriedades reestruturativas e de absorção de toxinas, restaurar-vos-á o corpo e espírito. Palavra de economista!

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Férias

Estou sentado, a olhar para o céu. Está azul. Perfeito. Está calor. Perfeito. Levanto-me e vou dar uma volta. Vejo as pessoas a tomar um banho na água. Vejo as crianças a brincar com uma bola, outras com um disco. Finalmente, de férias. Agora sim, vou descansar. Ler o que eu quiser, dormir o que eu quiser, fazer o que eu quiser, durante dois meses e meio. Aproveitar uma semana com os meus pais apenas para relaxar e tomar de novo o sabor da praia. Ir a Paredes e apanhar o sabor da música e daqueles com quem já não estou há uns meses. Ir à Figueira e inalar aquele velho cheiro a mar que arduamente resiste neste país, voltar a ver velhos conhecidos, fazer vida noctívaga, mas não a de exames, a outra, aquela mais divertida. Ir à praia de Mira para ir ter com os velhos. Enfim, curtos dois meses e meio de férias que vou ter para descansar destas duas semanas.
Enfim, já chega de divagar, vou-me voltar a sentar na esplanada das docas com os meus amigos e amigas. Apresento-vos já: Pessoal, estes são os livros, livros, este é o pessoal. Pessoal, estas são as folhas, folhas, este é o pessoal.

Acabaram os cinco minutos de intervalo. Que merda. Devia mudar o título para "Férias ao fundo do Túnel". Estou de férias, mas ainda me faltam dois exames. Acabei hoje um. Ah, e afinal são só dois meses de férias, se não forem menos.

Coral do Cifrão

Era uma vez o Coral Quecofónico do Cifrão, a tuna da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. Perdão, a melhor tuna da Universidade de Coimbra. Pode não ser a melhor em termos musicais, nos quais somos relativamente cilindrados pela TMUC (por enquanto), mas em espírito, somos, sem dúvida a melhor que há. A receita, essa, não é difícil: primeiro, mais que tudo não pensem que fazem parte de uma tuna, pensem que fazem parte de uma família; segundo, sejam parte dessa família; depois, para dar um ar de tuna à coisa, bebam que nem uns animais e aprendam a tocar qualquer coisa. Sigam os tópicos descritos e terão alguns dos melhores momentos da vossa vida.

Como disse faço parte do Coral do Cifrão. Não é um grupo melhor de amigos do que os outros que eu tenha. É diferente, e isso torna-o assustadoramente atraente. Comecei a percorrer um percurso que só há pouco tempo tinha sonhado, quando fui no terceiro dia das matrículas, uma quarta à noite, a um ensaio na magnífica sede/sala de ensaios/sala de bubadeira mais conhecida por garagens da FEUC. Comecei mal, pessimamente diria eu, não acertava com o passo, mais tarde não acertava com a pandeireta; comecei aí a ser bem praxado. Depois do ensaio fomos ao Madeira e ouvi aí o assustador discurso, do, não menos assustador e não menos cigano, Góis II. Conheci mais personagens, sem dúvida também marcantes, como o Tiago Louro, o Macho, o Siopa e, principalmente, o Ricardo. ahahah, nao era eu, era o outro, o Valentim. Nessa noite fiquei com o nome de Bzatanight Night Bitraizen com Bzatapan um bocadinho de Bziriri e uma beca de Bzararan. Fiz a minha primeira pega de touros com o Macho. Foram entrando pessoas, o Carocha, o Figueiredo, o Careca e o Vieira e o Mike. O resto continua numa bola feita de encruzilhada de memórias e situações que ainda não consegui desentranhar continuando numa amálgama. Talvez um dia, se separe e me permita aqui relembrar tudo.

Fui aprendendo que existem personagens fantásticas e hilariantes (parte da tal parte da diferença que atrai) e que ninguém se importa com as diferenças entre cada um - não Mike, ainda assim, não nos podes matar a todos, nem fazer crescer castanheiros no cú (ai de ti).
A história devia ter seguimento, para poder chegar ao fim, mas não lhe posso dar esse seguimento, dado que, como disse, não tenho palavras para ele, e não posso chegar ao fim, porque, espero eu, esse só chegue quando eu próprio chegar ao fim.


Assim, continuo cada vez mais a gostar das músicas, a amar cada vez mais o espírito, das pessoas que o constituem e, por isso, digo: não, o Coral não há-de morrer, pelo menos tão cedo.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Obama, the Fly Killer!

O actual presidente dos Estados Unidos da América, a pessoa conhecida mais poderosa do mundo, a mais conhecida, porque a mais poderosa, obviamente, sou eu. Para além de fantástico orador, líder inato e apreciador de inúmeras marcas portuguesas, como o cão-de-água português, revelou agora qualidades como assassino de moscas.

Estas qualidades, preciosas para qualquer líder foram definitivamente dominadas por este senhor. Não pensei que eu sou contra Barack Obama, bem pelo contrário, sou um profundo admirador do homem, que tem ideais e modos de actuar diferentes de todos os outros líderes mundiais, ideais esses que andam a ser muito precisos na nossa sociedade. É um orador definitivamente fenomenal e, não interessa se por acaso não for ele a fazer os discursos, se, por acaso não for ele, penso que os dirigentes portugueses deviam pedir-lhe o número dele, porque, definitivamente, os subordinados deles não têm jeitinho nenhum para a coisa.

Daí o facto de eu pensar, cada vez mais, que os líderes são formados e, daí eu dizer que o Obama é a pessoa conhecida mais forte do mundo: uma pessoa que jogava basket e que se drogava, tendo, na altura os ideais, incutidos pelo avô e pela mãe, alterou o seu rumo de vida e treinou-se na arte de falar, dado que tirou o seu curso numa das mais brilhantes universidades do país e treinou-se também, na sua casa, na arte de matar moscas; comparado comigo, o Obama é um menino. Quando eu era pequeno era especialista na arte de matar, não só moscas, como mosquitos e especialmente formigas! Eu era um verdadeiro especialista, cheguei a matar colónias inteiras de formigas, um verdadeiro Apartheid, por isso já só me faltam os ideais e a arte de bem falar, mas também ainda agora entrei na faculdade, o assassino de moscas só as desenvolveu também na universidade.
Mas não se preocupem, eu não quero ser a pessoa conhecida mais forte do mundo, não gosto de atenções, provavelmente vou ser o chefe de uma organização criminosa ultra-secreta em que os membros não se conhecem uns aos outros, muito menos vocês, por isso, quando andarem pela rua tenham cuidado e olhem sempre por cima do ombro, nunca sabe o que vos pode acontecer.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Europeias 2009

Chegámos ao fim de mais umas eleições no nosso país, as primeiras para mim. E o país vive uma falta de seriedade incrível, como de costume. Não que se andem para aí a rir a bandeiras despregadas, mas continuam nos mesmos jogos de pseudo-ilusionismo que só não vê quem quer.
As eleições eram europeias; pois bem, quais foram os assuntos europeus que se discutiram nesta campanha? O persistente insistir na má escolha dos investimentos públicos, o habitual caso freeport, o novo insistir nos maus planos para conter a crise em Portugal. Não interessa quem tem razão, se a oposição se o partido do Governo. Estas eleições deveriam ser sobre o nosso futuro na Europa, não sobre o nosso futuro em Portugal. Não sou nenhum especialista político, bem longe disso, sou apenas um cidadão desconhecedor de muita coisa deste nosso país e deste nosso mundo, mas que vive intrigado com o estado da política no nosso país, que é, a cada dia que passa, mais degradante.
Se a campanha foi penosa, a pós-campanha foi ridícula:
- Qualquer partido da oposição tomou como elação principal a retirar das eleições o enorme cartão amarelo, vermelho, verde tinto ou o que quer que seja, que a população portuguesa mostrou ao governo. Há que lembrar algumas pessoas que ainda falta algum tempo para as legislativas. É verdade que pode haver pessoas que votem, estando aí ideologicamente erradas, contra o governo, mas não podemos pensar assim, porque, se por acaso assim for, que é o que eu temo, não é só a nossa camada política que vive tempos degradantes.
- Tivemos uma excelente campanha do PSD que apostou bastante forte nestas eleições com um bom candidato e uma ou outra boas ideias (penso que a única que vi foi a de criar um programa semelhante ao Erasmus para o primeiro emprego, ideia que não sei se é de todo realizável) e, penso eu, uma tentativa furada do PS em ganhar votos numa esquerda mais radical, mais à esquerda, por assim dizer, com um candidato ex-comunista. Os partidos mais à esquerda tiveram boas prestações comparadas com as eleições anteriores e muito se deve, provavelmente ao facto de haver muito poucas pessoas neste país que gostem do afável Vital Moreira, o que, de facto, não é o meu caso.
- Houve também, por fim, mais dois aspectos que penso que são de salientar, um bom e um mau; primeiro os elevadíssimos e, infelizmente, crescentes, em comparação com as anteriores eleições europeias, níveis de abstenção que se verificaram, o que demonstra, mais uma vez, o descrédito que a sociedade portuguesa tem pela política em Portugal; e, também, a grande subida dos votos brancos, facto que tentaram passar despercebido, ou mal entendido. As pessoas dever-se-iam lembrar que, para mudarem alguma coisa, se não gostam dos políticos que as querem representar, que a sua maior arma é, não a abstenção, mas o voto em branco. O voto em branco significa que as coisas no geral não estão bem e que precisam de uma grande lavagem. Eu? Votei em branco, como pelos vistos, mais, provavelmente, 10% dos votantes. A campanha foi medíocre, ninguém informa dos projectos para a Europa e tomam apenas estas eleições como um aquecimento para as próximas o que é, no mínimo, desprezível. Mas toda a gente tenta esconder o número crescente dos votos em branco, tentando, quiçá, fazer pensar com que eles não existem, porque, até no site da união europeia para estas eleições, os votos em branco são incluidos com os dos partidos que não tiveram número de votantes significativo.
.
Por isso, penso eu, há coisas que estão muito mal e que têm de mudar, o único problema é que não há quem as mude e há quem queira que elas não mudem. Enfim, como diria o professor Paulo Saraiva, de Cálculo I e II: "Deixa-se o desenvolvimento deste exercício (de consciência e de elações a tirar) a cargo do leitor".
Saudações europeias,
O Magnífico.

sábado, 6 de junho de 2009

Conversas de Elevador

Existe uma coisa que eu adoro, as conversas de elevadores. São pura e simplesmente fantásticas. Variam desde o famoso tema do tempo, desde o mau vizinho que está sempre a fazer barulho, à estúpida da vizinha que está sempre a largar água da varanda dela e a molhar a nossa roupa, ou mesmo de como vai a família, cuja resposta é, invariavelmente, "Vai bem...".
Existem também aquelas boas conversas embaraçadas, que ocorrem principalmente quando vão dois amigos no elevador e o elevador, abre-se a meio de uma frase mais constrangedora, e entra um vizinho, podendo ou não continuar-se a conversa dependendo do tema ou mesmo mudar o rumo para disfarçar o que foi dito e tentar fazer o outro pensar que só havia imaginado ouvir aquilo que realmente foi dito.
Porém, o mais comum é a tradicional conversa muda: entra-se no elevador, olha-se para cima quando o vizinho está a olhar para baixo e olha-se para baixo quando o vizinho passa a olhar para cima, como uma dupla de supervisores contra um qualquer crime que possa decorrer de imediato dentro daquele elevador. Sinceramente dá-me uma enorme vontade de rir quando isto acontece, dado o absurdo da situação; as pessoas são cada vez mais individualistas, fecham-se cada vez mais em casa, perdendo a capacidade de falar com os vizinhos, ao contrário do que era antigamente, quando os vizinhos, nos bairros, eram todos conhecidos, todos sabiam da vida uns dos outros, etc etc. No entanto, é importante realçar que, "felizmente", existe mais conversa entre vizinhos, para além da conversa de elevador, existe uma boa conversa entre vizinhos que, por enquanto, não tem grande diversidade, variando entre "Baixe o volume da música ou eu chamo a polícia!" e "A porcaria do seu despertador acorda-me todos os dias de manhã!".

A constrangedora situação de quando duas pessoas que se desconhecem ficam sozinhas porque os elos de ligação foram fazer outra coisa qualquer ou conversar com outras pessoas fica para outro dia.


CONFRATERNIZEM COM OS VOSSOS VIZINHOS !

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Balões no ar

Era uma vez um balão, com forma de cabeça, que andava SEMPRE NO AR!

Essa cabeça, que era um verdadeiro balão, era do Ricardo Pereira, que andava sempre com o balão, com forma de cabeça, NO AR.


Já tão farto do balão, eu só não o pico para rebentar, porque É A MINHA CABEÇA!



Juro, que não sei quem é que me fez assim, nunca fiz os testes de ADN para confirmar, mas juro também que me passo comigo próprio. Como é possível eu esquecer-me de tudo?
Enfim, para quem não está a par, esqueci-me de me inscrever para o segundo teste de Cálculo II, algo fundamental para quem quisesse ficar em avaliação contínua, como é o meu caso. Mas não, SUA EXCELÊNCIA RICARDO PEREIRA ESQUECEU-SE DE ENTREGAR A MINHA INSCRIÇÃO NO SEGUNDO TESTE! Juro, ele é vergonhoso e merece todo o meu desprezo. Duvido muito que agora haja alguma coisa a fazer, vou amanhã tentar falar com a regente da cadeira.


JÁ SEI! Vou organizar uma manif para o Estado me disponibilizar uma pessoa para me servir de agenda!

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Quero mais manifs!

Coimbra está na mesma, mas ainda assim dá vontade de rir. Quiçá nos andemos a almejar partilhar o podium "manifesteiro" português com a CGTP e o PCP

Os Comunas continuam a fazer manifs por dá cá aquela palha. A DG continua a fazer com que elas sejam rejeitadas por terem apenas uma semana e meia, duas de preparação.
Por outro lado, a mesma DG, para não deixar os Comunas tristes, propõem uma manif com umas largas 5/6 horas de preparação, que os Comunas, por seu lado, rejeitam.

Ou seja, como já não é novidade, e seria de esperar, isto aqui é um Portugal dos Pequenitos da Assembleia da República. Isto assim é uma palhaçada. Ao menos que reivindicassem coisas de jeito, como uma semana de férias entre o fim das aulas e os exames. Ou então umas poltronas com massagens pagas pelo Estado para melhorar o rendimento escolar.

Mas, hoje, eu, que estava à espera de ir a assistir a um mau jogo de futebol, acabei por só assistir a meio. Estava para sair aos 55 minutos do Académica-Naval que estava 0-1, é verdade, mas não. Entretanto, do nada surge o 1-1. E mais espectacular, do nada surge o 2-1. Depois não foi do nada, foi da moral, que faz muito bem às pessoas, em especial aos jogadores de futebol, surgiu o fantástico 3-1 e esta vantagem só não foi ampliada porque os jogadores da nossa Briosa lá têm os seus limites de qualidade. No entanto, admito que me surpreenderam profundamente. Habituado a ter uma equipa de futebol que representava, ideologicamente, a terceira maior cidade do país, equipa essa que ou se encontrava a lutar pela manutenção, ou na segunda liga, este ano está, a um jogo do fim da época, num magnífico 7º lugar. E se a DG fosse hoje às 6h da manha reivindicar estádio cheio em Coimbra? Ou mesmo um orçamento só para a nossa grande Briosa? (Pobre esquecida secção de Futebol da AAC, o verdadeiro clube dos estudantes).

Mas, perfeita, perfeita, não, não era a Superbock. Prefiro a Sagres. E se conseguissem com que a ministra da Educação me pagasse uma por dia, votava neles para a DG da próxima vez que se candidatassem, juro. Mas só se o conseguissem através de uma manif às 6h da manhã.

Praxe Académica da Universidade de Coimbra

Caros amigos, peço desculpa pela ausência, mas a inspiração, pelo menos a minha, não é como a fonte do Luso que está sempre a dar, vai e vem, conforme lhe apetece. No entanto, não venho aqui por inspiração, decidi, apenas, falar-vos de um dos assuntos que mais me apaixonou no último ano e, certamente, me continuará a apaixonar nos próximos: A praxe. Não uma praxe qualquer, a praxe de uma das universidades mais antigas, a praxe académica da Universidade de Coimbra.

Como devem ter reparado, sou absolutamente a favor da praxe, desde que seja bem feita, dentro dos seus limites de bom senso. A praxe académica da Universidade de Coimbra está definida como "conjunto de usos e costumes tradicionalmente existentes entre os estudantes da Universidade de Coimbra e os que forem decretados pelo Conselho de Veteranos da Universidade de Coimbra."
É, principalmente, uma forma de integrar pessoas num novo grupo e espaço social. No entanto, muitos pensam que este é o seu único propósito; essas pessoas caem num grande erro. Costumo eu dizer que a Universidade de Coimbra nao forma estudantes, forma Homens; e, sim, é bastante importante na formação pessoal de uma pessoa.
A tradição, infelizmente, já não é o que era, as pessoas já não usam regularmente a capa e batina e, quando usam, dizem que usam o traje; as que não usam olham de lado para as que usam e perguntam se não têm roupa lavada em casa. Na minha opinião, há que reviver estas tradições, reviver o amor pela capa e batina, quem sabe esteja a faltar o amor por esta cidade.

Para que não haja dúvidas, sou completamente contra certas praxes, mais agressivas, mais abusicas, que se verificam na Escola Agrária e noutras instituições de ensino superior em Portugal. Não me digam que a posição natural dos caloiros, as bestas, que é a de estarem de quatro, é uma forma de humilhação, porque, apenas o é, devido a perversidades que vos ocorrem nas vossas mentes pecaminosas. Não vou estar para aqui a relatar todas as praxes que existem, porque ou as sabem, ou, se não as viveram, não sabem o que perderam.

Assim, revejam todos os bons (ou maus, se for o caso) momentos que viveram no vosso primeiro ano de Universidade e pensem quantas vezes na vossa actual ou futura vida profissional terão vocês de trabalhar em equipa ou demonstrar que o vosso grupo é unido? Quantas vezes estarão em posições físicas ou psicológicas desconfortáveis e terão de lidar com a pressão ou vergonha(atenção, vergonha não é, necessariamente, humilhação)? Quantas vezes terão vocês superiores hierárquicos que não o merecem ser, mas devem ser respeitados, não vão vocês ser despedidos?
Não viveram essas mesmas situações análogas na vossa vida universitária?
Por isso, sim, sou a favor da praxe.
Outros posts virão sobre a praxe, um dia, quando a inspiração me vier bater à porta

Saudações,
Bzatanight Night Bitraizen com Bzatapan um bocadinho de Bziriri e uma beca de Bzararan, mais conhecido por Bziriguito.

domingo, 26 de abril de 2009

Vinte e Cinco barra Quatro

Parece que hoje é o 25 de Abril.. Oops!, o vinte e cinco barra quatro. Parece que já foi há uns anitos. Se calhar, já foi mesmo.
Há pessoas que dizem que é o dia da libertação nacional e vão jantar fora e comemorar como se tivesse sido ontem. Outros dizem que é o dia de luto nacional e ficam a deprimir e a ressacar como se fosse hoje.
Para mim, este ano, é um dia especial. Mas especial como quase todos os outros 364. Não, não estou a ressacar. Estou a tentar estudar, ou melhor, a tentar fingir que tento estudar. Nos outros anos era melhor; era feriado durante a semana e não tinhamos aulas. Este ano parece que é para encher chouriços.
Será que ainda dá aquela série anual do 25 de Abril? Antes passava-me com aquilo; vê-la uma vez era de homem, mais do que uma era irritante. Agora já não vejo televisão.
Bem, ela por ela, parece que é um dia especial e como quase todos os outros dias do ano e dos anos anteriores. Só queria ser antigo e ter uma razão para festejar ou deprimir neste dia. Hmm.. Não. Só queria ser novo e não ter que estar a fingir que estudo e a tentar arranjar uma razão para festejar este dia.
Talvez tomemos demasiadas coisas como adquiridas, quiçá a Liberdade, quiçá as flores.
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P.S. - Afinal parece que foi ontem. Parece que ando um bocadinho perdido no tempo. E ressaquei um bocadinho, mas não demasiado.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Rita Pereira sofre ACIDENTE

Estava eu, ontem, a sair da minha fantástica faculdade, a caminho da paragem de autocarro, quando, para meu espanto, vejo nas revistas, em letras garrafais "RITA PEREIRA TEVE ACIDENTE". Fiquei eu, como é óbvio, bastante nervoso, não fosse estar a lesionar-se tanto talento português e, por iss, mal chego à internet, começo a procurar na net o que havia acontecido à rapariga, girinha por sinal.



Ora bem, tragédia nacional! A rapariga abriu um corte no braço quando foi abrir a janela e esta se partiu, num restaurante. E, pior, desmaiou, coitadinha - por acaso até lá queria estar para a consolar, pobre aleijadinha. - só acordando na presença do INEM que se ia assegurar que a rapariga se encontrava em perfeitas condições como costuma ser hábito.



O fantástico disto tudo é que as revistas aproveitaram logo para dramatizar a situação toda, só mesmo para tentar vender... Como é possível?! Oportunistas!



E são de tal modo egoístas que nem indicaram o número de telemóvel dela para eu me oferecer a tomar conta da pobre Ritinha que tinha um corte enorme no braço e que, mais dois milímetros de profundidade, poderia paralisar o braço! Para sempre! Bem, do mal o menos esperemos que fosse o braço esquerdo.



Ainda assim, é sempre de louvar o fantástico profissionalismo da Rita Pereira que, poucas horas depois do ACIDENTE, honrou os seus compromissos profissionais e foi fazer uma actuação da belíssima peça, a de teatro, não a rapariga, "Os Produtores", não conseguindo apenas fazer a segunda parte da encenação, provavelmente devido a fraqueza. Coitada, também não exijam demasiado dela!



Enfim, ainda bem que ela está aí de novo com as curvas e para as curvas, para agradar a nossa visão tantas vezes denegrida pelo quotidiano da nossa outra metade da sociedade.